quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Sabará - Onofre Anacleto de Souza


Sabará (1965)
Nome: Onofre Anacleto de Souza
Nascimento: 18/06/1931
Local: Atibaia (SP)
Faleceu: Rio de Janeiro (RJ) + 6/08/1991

Sabará jogou no Vasco de 1952 até 1964, época em que o futebol brasileiro era rico em pontas-direitas. No Vasco, o camisa 7 era ele, Sabará. Outros grandes pontas daqueles tempos: Joel (Flamengo), Garrincha (Botafogo), Telê (Fluminense), Canário (América), Calazans (Bangu), Dorval (Santos), Cláudio (Corinthians), Julinho Botelho (Portuguesa e Palmeiras), Jair da Costa (Portuguesa), Maurinho (São Paulo), entre outros.

Mesmo assim, Sabará foi convocado algumas vezes para jogar pela seleção brasileira. Ao todo, ele defendeu o selecionado em 10 jogos (7 vitórias, 1 empate e 2 derrotas) e marcou um gol, segundo informações do livro "Seleção Brasileira 90 anos", de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.

"Era um ponta que atacava e chutava como poucos. E ainda defendia com a mesma eficiência. Era mesmo um daqueles jogadores que davam a alma pelo time", conta o historiador de futebol, o mineiro José Eustáquio.

Antes de jogar no time de São Januário, Sabará atuou pela Ponte Preta. No final dos anos 40, ele era destaque da Macaca de Campinas ao lado do zagueiro Stalingrado.

Durante o período em que jogou pelo Vasco, Sabará foi um dos jogadores mais queridos da torcida cruz-maltina. É o segundo atleta que mais jogos disputou com a camisa vascaína, perdendo somente para Roberto Dinamite.

Foi campeão carioca em 1956 e Supercampeão em 1958. Antes de ir para o Vasco, onde atuou ao lado de Livinho, Vavá, Valter Marciano, Pinga, Rubens e companhia, Sabará atuou pela Ponte Preta. E depois do Vasco, após reformulação no elenco de São Januário, Sabará atuou pela Portuguesa Carioca.

Em 1965, após uma reformulação no elenco vascaíno, Sabará foi dispensado e transferiu-se para a Portuguesa do Rio de Janeiro, que era comandada pelo treinador Gentil Cardoso. Magoado com a forma como saiu do Vasco da Gama, Sabará ansiava pelo confronto com o seu antigo clube. Este confronto acabou por acontecer no Campeonato Carioca de 1965 e a Portuguesa ganhou a equipe vascaína por 2 a 1.
Ainda em 1965, Sabará teve uma curta passagem pelo Desportivo Itália da Venezuela. Após isso, encerrou a carreira.

Sabará era compadre e muito amigo do antigo quarto-zagueiro Clóvis, que atuou no Fluminense, e do volante Laerte, ex-Vasco. O ponta-direita morreu no dia 6 de agosto de 1991, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, onde era proprietário de um bar. Ele encerrou a carreira de jogador na Portuguesa Carioca.